Papos de Bar
Sempre ha o que se falar de nossas sogras, principalmente no bar. Não importa que assunto seja se futebol se política se religião ou qualquer outro tema aleatório que nada acrescente a existência humana. Tudo acaba em sogras, sempre acabamos palavreando passionalmente das mães de nossas mulheres. Justiça seja feita! Nem todas elas nos atazanam a vida, algumas também atazanam outros pobres coitados que nada tem haver conosco. Outras simplesmente são boazinhas mesmo!Ainda que isso seja uma lenda. Sei que sogras assim existem, só nunca as vi. Sai outra rodada enquanto mais afortunados genros se juntam a nós
Ha que se entender uma coisa! É extremamente necessário a nós, é da natureza masculina a analise parcial e mal feita das vidas das tais senhoras. O contrario é simplesmente impensável. Seria como ouvir um vascaíno falando bem do Flamengo ou um flamenguista elogiando sinceramente o Eurico. Impossível!
Entre um gole e outro peço a atenção de meus irmãos de copos e tulipas e me auto proclamo o próprio desafortunado em pessoa. Por quê? Perguntam todos. Respondo em tom de martírio e pesar.
__Ela esta morando comigo! O assombro é geral. Afirmo isso em meio aos sons funestos que nós fazemos diante de uma verdadeira desgraça. Todos bebem a minha saúde. Deve haver no paraíso lugar de destaque para mim com as setenta virgens dos muçulmanos na mansão celestial com ruas de ouro dos crentes!
Que mal fizemos a elas? Demos a suas filhas vida de rainha, demos até netos para que elas pudessem presentear e mimar da melhor forma que nós quisermos.
Não tem jeito amigos! Sogras existem mesmo, o coitado do João tem três, eu tenho uma e ela mora comigo.
Bem que o Sarney podia me quebrar um galho e arrumar uma diretoria pra ela no senado. Já pensou? Eu aqui e ela lá em Brasília!
Só bebendo mesmo!
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